Mind...

Eminência perturbadora


Suas entranhas pulsavam.
Seu coração se remexia,
seus medos voltavam
mas que maldita mania.

Ele só queria uma faca
para negar com veemência
sua estadia na maca,
que causava sua demência.

A recuperação era bem vinda
mas o caminho era difícil.
a volta poderia ser linda
mas a estrada era invisível.

O despertar

Esperando pela verdade

... e os ponteiros lentamente deslizam naquele dispositivo circular.Um som estridente desperta a jovem, ela acorda para aquilo que todos chamam de vida após a morte.
Dessa forma Sarah sente-se assim que nega todo seu eu interior na ultima noite.Ela sabe que tudo aquilo existiu e agora não existe mais.Assim ela parte em busca da velha existência, começando sua procura naquele maldito despertador.
Chaves de fenda e soldas estão espalhadas na sua mesinha de escritório.Ela finalmente acha o despertador, o encara segurando a chave de fenda e começa a girar o ponteiro do relógio no sentido anti-horário causando uma quebra no fluxo temporal.Todo o passado foi fragmentado em partículas desconexas flutuando.Imediatamente ela para e começa a girar em sentido horário resultando numa fusão desordenada de passado, presente e futuro em um único plano linear.Um mesmo som irritante do despertador agora ecoa enquanto o lugar onde ela está some por completo.
Tudo para restando somente um outro barulho que a impede de pensar claramente, um pequeno fragmento do tempo no qual o tempo não existia começava a ocorrer sendo seguido de uma pulsação de imagens de luz e feixos de escuridão.Ela cai ao chão sentindo náuseas e não suporta a sensação.Olha para cima e vê o fim de todo o tempo, o cessar de todas as eras despertar sobre sua cabeça.Percebe que não é mais necessário voltar à sua velha existência.Com isso em mente, ela levanta e caminha naquele caminho invisível em direção à uma imagem retratando um imenso portão, que no momento tomava destaque no meio daquele caos.Ele abre-se e uma voz ressoa:
_Bem vindo a Soldafomi.

Along the way

Inner-box

We're now building bridges,
to link all this worlds.
Not to sink a single word
while you keep all those books in your fridge.

How many world do you wanna visit?
Within Soldafomi's Gates
you no longer need the apes.
You just have to listen and admit.

Apes and humans are similar
like you and me are fractured.
Keep all these ideas fixed,
then your mind will act as a sonar.

Do it alright.
You will rule only yourself.
Take a book from your shelf,
and make your future really bright.

Transience

Flowing with somewhere to hide,
leaving all this behind.
Hope is slowly leaving
as you come you will find.

But never mind.
The point is that my mind
is fading away.
Turning into gray.

Dreaming?!

O sonhar

Na agonia de uma noite mal dormida Sarah fita o vidro da janela da sala.Ela procura algo que talvez possa não existir mas existe em sua simplória não existência.Indignada, ela deita-se em sua cama e, sobre a maciez do seu lençol ela afunda em um mar branco.Assim, o mundo gira e tudo gira de uma forma inquietante, um tanto exuberante.Por mais que ela quisesse não conseguia focar seus olhos em algo.
Sarah não sabia certamente se estava acordada ou sonhando.Havia um certo desfoque na sua consciência.Então ela se dirige ao seu bar particular de Hitler onde decide sabotar a Segunda Guerra Mundial.Seu sucesso não foi devidamente comprovado.Tudo isso se passando na cabeça perturbada de Sarah.
Há 5 anos atrás, em seu haras, Sarah admirava a natureza quando uma voz de timbre bem agudo a aborda:
_Ei, moça!Você acredita em duendes?
Ela pensa um pouco, titubeia e finalmente responde:
_Quem é doente aqui?!Morra Sebastião!!
O homem sem entender pergunta:
_Quem é Sebstião?
_Meu psiquiatra.E você quem é?
_Mais um ser criado da sua imaginação_ele responde estendendo as mãos à Sarah e ambos saltitam em busca da casa dos sonhos.
De mãos dadas eles saem da origem e traçam seu caminho pela reta de uma trilha tortuosa equacionando pelo subconsciente...então o despertador toca...

Insomnia

Take a look at the damn dawn.
It's a little depressing.
But as you make your way down
you still feel like a clown.

Don't try to understand my mind.
You may not enjoy what you may find
because I'm not from your kind.
So take a look at the damn dawn.

Memórias de...

Quando vou ao banheiro
eu penso em você.
Meu humilde bombeiro
Não consigo te esquecer

Não pense que sou pederasta,
nem que corto pros dois lados
Me encoste na pilastra
Com um urso aos meus braços.